Neste tempo de chuvas é muito comum o ressurgimento de nascentes d’água por todos os cantos de nossas serras.
Despejando suas águas nos córregos e grotas que descem das cabeceiras dessas serras, as fontes de água terminam também por distribuir o seu líquido cristalino nos muitos riachos que cortam os verdes baixios que encontramos nos arredores de nossa cidade.
E obedecendo a lei da gravidade o aguaceiro segue viagem por vários quilômetros, em meio à paisagem serrana, até desaguar nos açudes do município vizinho de Serra Talhada.
Ainda me lembro que quando criança eu e o primo Almair Aquiles aproveitávamos os poços formados por estes riachos para tomarmos banho com os outros meninos da cidade. Chegava em casa com os olhos avermelhados e o corpo bronzeado. Com medo de levar umas boas chineladas por estar se arriscando em tomar banho em locais perigosos, pois não sabia nadar, terminava por inventar mentiras esfarrapadas para livrar o couro das bordoadas. Coisas de menino traquina que se arriscava por demais nos bons e perigosos mergulhos dados no “riacho do tiú” e “buracão” - vixe!!!