Um detalhe que chama a atenção é que toda a matéria-prima gerada para o fabrico é aproveitada. As folhas e o caule da parte superior da cana-de-açúcar são direcionados para alimentação do gado. O caldo da cana é utilizado na fabricação de rapaduras. A tiborna ou restolho é servido na alimentação de porcos. Já o bagaço que é triturado na moenda é empregado como fonte de energia para alimentar a fornalha.
O escoamento da produção de rapaduras de Santa Cruz da Baixa verde é feita por comerciantes do próprio município. Em seus caminhões Mercedes ou F-4000, distribuem o produto para todo o mercado brasileiro, principalmente para os estados do Nordeste, principal consumidor da iguaria.
Desejamos boa sorte, para mais essas safra, aos que fabricam o doce mais famoso da Serra da Baixa Verde, de Pernambuco e de todo Norte/Nordeste do Brasil.