Após mais um ano sem o espetáculo que atrai cerca de duas mil pessoas, a Comunidade Católica de Santa Cruz encontra motivação para encenar a História mais contada de todos os tempos: “O Drama da Paixão de Cristo”.
Renovados pela fé e a coragem de interpretar cada um dos personagens da paixão, o grupo vem se encontrando em ensaios semanais e promete fazer este ano um grande espetáculo.
COMO COMEÇOU O ESPETÁCULO
A Morte e Ressurreição de Cristo, foi encenada pela primeira vez na década de setenta, quando a atual Matriz de Nossa Sra. do Perpétuo Socorro ainda era apenas uma capela administrada pelos Frades Franciscanos que se instalavam no convento São Boa Ventura, em Triunfo. Foram os Franciscanos os incentivadores da encenação do espetáculo. Naquela época os personagens eram vividos por pessoas como Cícero Padeiro, “Caprichado”, Sr. Zé Leite, Gilvan Felizardo, Sr. Chico de Joel e Dona Socorro, Dona Iracema, Dona Zú e também por pessoas que já não estão entre nós, como: Antonio de Horácio, Antônio Serafim, Ambrosino Morais, Dona Eretuza Flor, Dona Curuta e muitos outros.
Após alguns anos sem a apresentação, surgiu então, em 1989 a segunda geração da Paixão que cresceu com o apoio do Grupo de Jovens JUCATSAN e assim o espetáculo foi promovido até meado dos anos noventa.
Desta geração atuaram intérpretes antigos e novos como: os irmãos Givanilson – Giovani - Gicélia e Gislaine, Clodoaldo, Valmir e Nivaldo Sabino, Lourival Timóteo, Oton Guerra, Sr. José Tomáz e filhos, Dona Neném com o Sr. Antonio Serafim e filhos, Nalva Sá, Toinha Leite, Irmã Elma e outros.
O grupo que fará a apresentação deste ano surgiu neste novo milênio e já fez outras apresentações que foram motivo de muitos elogios. O público da Paixão espera com alegria o sucesso do novo espetáculo que teve por todos esses anos a ilustre direção e dedicação da nossa Joana Bezerra ou “Joana do Cartório”, como é carinhosamente conhecida.
A dramatização da Morte e Ressurreição de Cristo acontece na próxima sexta-feira, às 19 horas, em frente à Igreja Matriz.
