Animados com a alta produção de rapaduras, os comerciantes de Santa Cruz da Baixa Verde que exportam o produto, em seus caminhões, para todo o Norte e Nordeste, veem excelentes oportunidades de negócios para este período.
Acostumados com viagens que levam de três a oito dias, dependendo do destino, a maioria destes comerciantes trabalham apenas com a venda de rapaduras e outros derivados da cana-de-açúcar, como o mel de engenho, a batida e o alfenim. Costumam carregar seus caminhões nos galpões dos engenhos com o produto muitas vezes ainda quente, devido ao recente término do fabrico. De lá partem para mercados diversos, onde negociam suas cargas com distribuidores, donos de supermercados e comerciantes de feiras livres.
Segundo relatam, a nossa rapadura é a preferida nos mercados consumidores por onde passam. Não teem um número definido de quantas toneladas do produto saem por semana do município, mas acreditam ser entre 50 e 80 mil quilos do doce. Perguntados sobre a influência da Feira da Rapadura na melhoria de seus negócios, dizem que o evento ajuda a divulgar o produto, aumenta a preferência dos consumidores pela rapadura fabricada no nosso município - com um considerado aumento nas suas vendas e dá a Santa Cruz da Baixa Verde uma identidade: a de ser conhecida em regiões distantes como “Terra da Rapadura”.