Segundo o Geólogo Eugênio Fonseca Pimentel que desde muito vem defendendo tese sobre a nascente do Rio Açu, a Agência Nacional das Águas comprovou o seu questionamento. O rio Açu não nasce em Bonito da Santa Fé - PB como antigamente se pensava. Ele nasce na cabeceira do rio Santa Inês agora na divisa com Pernambuco e Paraiba, precisamente nos municípios de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo. O rio Açu/Piranhas é o responsável pela maior bacia hidrográfica do Estado do Rio Grande do Norte. Em sua extensão pelo Estado da Paraíba ele é conhecido como Rio Piranhas, mas quando adentra no Estado do Rio Grande do Norte recebe o nome de Açu.
Acompanhe informações fornecidas pelo Geólogo.
“Com base em pesquisa em viagens de geologia de campo realizadas nos estados Rio Grande do Norte, Paraiba, Pernambuco e Bahia, na década de 80 e estudos e pesquisas posteriores, agora com o relevante auxilio da ciência e tecnologia no que concerne a imagens de satélites, geoprocessamento de dados, mapas atualizados confeccionado com o auxilio do GPS, o geólogo assuense apresentou com convicção a tese que o rio Açu possui sua cabeceira na divisa dos estados de Pernambuco - Paraíba e Ceara mais precisamente na nascente do riacho Santa Inês que despeja suas águas na época de chuvas no rio Piancó, afluente de maior expressão do rio Açu cuja bacia hidrográfica é mais alongada e possui área de drenagem maior quando comparado aos rios Piranhas e Espinharas, dois grandes e importantes rios do estado da Paraíba que despejam suas águas no rio Açu e o rio Açu se encarrega de despejar no Atlântico norte em foz do tipo delta entre as cidades de Macau e Porto do Mangue no estado do Rio Grande do Norte. Todavia é importante esclarecer, que quando se leva em conta a porção mais meridional do rio Piancó, afluente de maior expressão do rio Açu a nascente se localiza nos municípios de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo, agora no estado de Pernambuco.
De pose do mapa recém confeccionado pela ANA – Agencia Nacional das Águas, livros e diagnósticos sobre a região do semi-árido brasileiro, um dos quais efetuado por técnicos do IICA – Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura, financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e o Desenvolvimento, Eugenio Pimentel conseguiu convencer os Técnicos da ANA, IGARN, AESA DNOCS que debruçados sobre mapa do pesquisador, admitiram sua convicção na qual ia de encontro à resolução de número 399, de 22 de Julho 2004 da ANA, que trata sobre os Critérios Técnicos para Identificação dos Cursos D’água do Brasil.”