segunda-feira, 6 de abril de 2009

JORNALISTA PUBLICA ATENÇÃO SOLICITADA AO GOVERNO DO ESTADO

Neste final de semana o jornalista Magno Martins, publicou em seu site (um dos mais acessados pelos pernambucanos), matéria sobre o projeto do Governo do Estado de estar trazendo para municípios do Sertão do São Francisco o programa Chapéu de Palha.
O Programa foi criado no governo Arraes e re-implantado pelo governo Eduardo Campos. Objetiva ajudar os cortadores de cana da zona da mata com uma bolsa auxilio no período em que as usinas de açúcar encontram-se paradas (período de entre-safra).
Sabendo da dura realidade de nossos trabalhadores da cana, aqui em Santa Cruz, que por falta de trabalho em nossa região, principalmente no período em que os engenhos de rapadura estão parados, e assim, são obrigados a aventurar-se nas distantes usinas de açúcar do Sul do país, resolvi escrever para o Magno. Acompanhe o texto que escrevi e ele publicou em seu site sábado passado:

"Governo esquece Santa Cruz da Baixa Verde

Caro Magno,

muito interessante o gesto do governo em levar o programa "Chapéu de Palha" para o Sertão. Só esqueceram de incluir os cortadores de cana de Santa Cruz da Baixa Verde, no Pajeú, que após encerrados os trabalhos nos engenhos de rapadura, que dura cerca de seis meses, ficam ao relento, esperando outro período de moagem.
Domingo passado (29), um grupo de trabalhadores da cana da "terra da rapadura", como também é conhecida a pequena Santa Cruz da Baixa Verde, partiu para São Paulo em busca de melhores condições e voltaram decepcionados por não conseguirem emprego numa usina de cana de açúcar daquele Estado. Cada um dos 22 trabalhadores gastou R$ 250,00 para viajar, partiram no dia 24 de março e no domingo(29) já estavam de volta.
Eles disseram que foram chamados por um atravessador para trabalhar numa usina localizada em Jaú-SP e logo após chegarem ao destino foram avisados que a empresa não estava contratando pernambucanos, depois que a usina foi processada por trabalhadores provenientes do nosso Estado, que fizeram greves e reivindicaram seus direitos.
Como estavam sem condições de voltar, os cortadores de cana acionaram o ministério público daquela localidade e exigiram que os intermediários arcassem com as despesas para a viagem de regresso.

Abraço!

Givanilson Magalhães"